terça-feira, 24 de abril de 2012

TV.




Este texto é dedicado aos profissionais de imprensa que figuram de sol a sol no intuíto de levar ao "telespectador" a realidade que suas retinas, iris e sentimentos presenciam.



Acompanhando o dia do basta aqui em Brasília no sábado, 21 de abril (aniversário da capital federal), não foi difícil notar o árduo trabalho realizado pela imprensa. Mesmo porque, nós como meros espectadores e desempenhando nosso papel em também registra-lo em vídeo, passamos por muita dificuldade. Muitas vezes e na expectativa em fechar o melhor quadro, capturar as situações em que se possa passar ao publico final (povo), através da WEB, precisávamos correr bastante. Enfim, subir correndo a avenida dos ministérios, descer correndo, abre tripé, fecha isso, conecta aquilo...
     Acredito não ser necessário expressar a intensidade do sol naquela manhã, não é mesmo? Pois bem, o dia estava escaldante, seco e de um céu azul que assombra. Horas depois, conversão dos frames, pensa, pensa... Como vou casar esse texto, como explicar o que de fato presenciamos? Ora bolas! Vamos à TV dar uma bela olhada na cobertura final dos fatos. Afinal de contas não seria esse o momento em que as emissoras fariam jus ao suor dos seus colaboradores, que diferente de nós, lá estavam exercendo o seu ganha-pão, trabalho esse garantido após alguns anos de estudos e muito sacrifício. Pois então, caríssimas e caríssimos, creio não haver necessidade em citar o emissor, pois, acompanhamos mais de um deles e lá presenciamos trinta, quarenta segundos sobre um evento importante e que ocorreu em nada mais, nada menos que 53 cidades brasileiras. “E com vocês, as notícias sobre o futebol!”
     Penso eu cá com meus botões: Não seria um dever da mídia figurar como os olhos daqueles que lá não puderam estar? E se estavam gritando, “fora a esse ou aquele governo ou nós o amamos, se esgoelavam CPI quanto aquilo ou queremos manteiga no pão,” não seria importante relatar ao receptor final exatamente o que aconteceu com seus clamores em bom som?
     Pergunto enfim: Haverá mesmo um desinteresse popular capaz de não se fazer necessário uma cobertura mais ampla quanto a esses fatos (mesmo havendo lá mais de seis mil participantes)?
     Acho mesmo cedo para se falar em censura e para ser honesto nem gostaria de pensar nessa possibilidade. No entanto faço a vocês essa pergunta, caso esse não seja um texto digno de ser lido em pouco mais que 30, 40, 50 segundos... 


Atenciosamente mesmo:
Renan Santana.






La Vivienda Libre:
Renan Santana
Juliana Farias.


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